"O trabalho deixou de constituir uma protecção contra a pobreza, tendo-se
transformado num mecanismo de aprofundamento das desigualdades sociais"
"Numa altura de precariedade generalizada, estes indicadores denotam que o
trabalho está a deixar de ser veículo de emancipação e, mais do que
isso, "a necessidade de as sociedades se reorganizarem para deixarem de
ter no trabalho a primordial fonte de rendimento dos cidadãos", defende
Agostinho Rodrigues Silvestre, na comunicação que vai apresentar durante
o VII Congresso Português de Sociologia, de quarta a sexta-feira
próximas no Porto"
...
"Considera que, independentemente do que vier a seguir, o que o Estado não pode, numa altura em que a precariedade laboral se generalizou, é continuar a atirar o ónus do desemprego para as costas dos cidadãos: "O Estado põe no indivíduo a responsabilidade de procurar emprego, o que, numa altura em que o trabalho entrou em desordem mas continua a habitar a ordem social, pode significar forçar os cidadãos a procurar uma coisa que não existe".
Publicado em 16 de Jun de 2012, por Natália Faria (Público)
Fonte / Ver artigo completo: http://publico.pt/Sociedade/o-trabalho-deixou-de-proteger-as-pessoas-da-pobreza-1550625
Já faz alguns anos que alguns especialistas em prospectiva (baseando-se
nos seus estudos) têm vindo a afirmar que no futuro não existirá
trabalho disponível para uma GRANDE parte da população (o sistema não
precisará mais desta para o mundo do trabalho) e que assim sendo, estas
pessoas viverão de uma espécie de subsídio... Certeiros?
Divulguem!
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