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sábado, 22 de setembro de 2012

Programa "Sexta às 9" - Episódio de 21 de Setembro de 2012


Duração: 53 min

"Onde para o monstro da despesa pública?
Entre observatórios, institutos e fundações, há milhares de organismos que vivem à custa do Estado sem nunca terem sido fiscalizados.
Na semana em que o governo decidiu extinguir 40 fundações, o “Sexta às 9” foi investigar o que fazem e para que servem ... e descobriu autênticas instituições-fantasma."


Sobre o programa "Sexta às 9": http://www.rtp.pt/programa/tv/p28597


Querem saber exactamente em que situação estão os cidadãos portugueses actualmente, como tem vindo a ser gerido o seu dinheiro pelos políticos, que têm elegido nos últimos anos e acompanhar a Manifestação de 21 de Setembro de 2012? Então vejam este programa, ou melhor este EXCELENTE trabalho de jornalismo de investigação (inclui entrevistas ao fiscalista Tiago Caiado Guerreiro e ao Paulo Morais). Este é um convite que faço a TODOS OS CIDADÃOS PORTUGUESES!

Os meus parabéns a toda a equipa do "Sexta às 9" por este extraordinário trabalho de investigação jornalística! Isto sim é SERVIR os cidadãos portugueses! :))))


Tomei a liberdade de transcrever...

"Estes mecanismos - fundações, empresas municipais, institutos públicos, etc, todas estas entidades que estão fora do crivo da administração tradicional, existem hoje para garantir uma estrutura de recursos humanos partidarizada e depois naturalmente, não funcionam bem, porque só por milagre é que pessoas vindas dos partidos é que poderiam pôr as empresas a funcionar bem. Isto é impossível, porque obviamente quem tem capacidade para organizar comícios, andar de megafone e organizar jantares de vitela assada, só por milagre é que seria um bom gestor de uma empresa em qualquer sector. Portanto, as empresas têm que funcionar mal porque a estrutura de recursos humanos deriva directamente da estrutura partidária e depois, além disso, impede toda uma transparência orçamental, que é o fundamental."

Paulo Morais
(Associação Cívica Transparência e Integridade)



"Primeiro é preciso distinguir aí dentro, a Fundação Calouste Gulbenkian e fundações que são as chamadas, para mim, fundações a sério (são pessoas que pelo enorme amor que têm ao país, deixam fortunas enormes - a Fundação Champalimaud e a Fundação Gulbenkian, por exemplo, deixam enormes fortunas para que elas prossigam determinados fins) das outras fundações que não têm um substrato patrimonial e que são feitas simplesmente porque: não pagam IRC, não pagam IVA (ou obtêm o reembolso do IVA), não pagam quase imposto automóvel, não pagam quase IMI, não pagam IMT na aquisição dos imóveis e são uma maneira de fugir aos impostos."

Tiago Caiado Guerreiro
(Fiscalista)


Divulguem! Só depois de conhecermos a verdade, poderemos identificar os erros e gerar uma mudança!

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