"Os vegetarianos têm taxas de cancro significativamente mais
baixas que as restantes pessoas, de acordo com o maior estudo sobre
dieta e cancro já realizado, que concluiu mesmo que “a incidência de
todos os cancros combinados é menor entre vegetarianos”.
Mas se os vegetarianos têm mais saúde, neste aspecto, do que quem come carne, o que dizer dos veganos? Até agora, segundo Kathy Freston, isso ainda não se sabe ao certo, mas as pesquisas indiciam que os resultados serão ainda melhores.
Um novo estudo da Loma Linda University, financiado pelo Instituto Nacional do Cancro, concluiu que os veganos têm menores taxas de cancro do que quem come carne e do que quem é vegetariano. As mulheres veganas, por exemplo, tiveram taxas 34% mais baixas de cancros especificamente femininos, como o de mama, colo do útero e de ovários.
Estes indivíduos foram comparados com um grupo de omnívoros saudáveis que come substancialmente menos carne do que a população em geral (duas porções por semana ou mais), tendo sido também feito o controlo de factores não-alimentares, tais como tabaco, álcool e historial de cancro na família.
Numa série de ensaios realizados, as pessoas foram submetidas a diferentes dietas e o seu sangue foi posto em contacto com células cancerosas humanas em crescimento numa placa de petri, de modo a perceber que dieta estimulava mais essas células. As mulheres alimentadas à base de uma dieta de plantas de apenas duas semanas, por exemplo, foram capazes de suprimir o crescimento de três tipos diferentes de cancro da mama. O mesmo sangue dessas mulheres conseguiu ainda desacelerar significativamente, e até parar, o crescimento das células de cancro da mama. Resultados semelhantes foram conseguidos por homens contra o cancro da próstata.
A melhoria na defesa do cancro, após duas semanas de alimentação saudável, é considerada como sendo resultado de alterações ao nível de uma hormona promotora do crescimento do cancro chamada IGF-1. A ingestão de proteína animal aumenta os níveis desta hormona no corpo, mas duas semanas após a mudança para uma dieta à base de plantas, os níveis de IGF-1 no sangue caem o suficiente para ajudar a retardar o crescimento de células cancerosas.
Desta forma, os estudos que comparam os níveis de IGF-1 em comedores de carne, vegetarianos e em veganos sugerem que devemos eliminar completamente das nossas dietas produtos de origem animal. Esta indicação é suportada ainda por um novo estudo, no qual os milhares de americanos veganos analisados não tinham apenas baixas taxas de obesidade, diabetes e hipertensão como também o risco de sofrerem de cancro era significativamente menor.
Segundo Kathy Freston, isto ganha sentido quando se considera a pesquisa feita por Dean Ornish e pela vencedora do Prémio Nobel, Elizabeth Blackburn, que descobriram que uma dieta vegan origina mais de 500 genes em mudança em apenas três meses. Estes genes transformam-se em genes que bloqueiam os que causam cancro de mama, doenças de coração, cancro de próstata e outras doenças.
“Esta é uma óptima notícia, uma vez que a maioria das pessoas pensa que são vítimas dos seus genes, estando impossibilitadas de evitar algumas das doenças mais temidas. Afinal o poder parece estar também nas nossas mãos – ou melhor, nos nossos garfos”, conclui a autora, especialista em bem-estar e saúde."
Um novo estudo da Loma Linda University, financiado pelo Instituto Nacional do Cancro, concluiu que os veganos têm menores taxas de cancro do que quem come carne e do que quem é vegetariano. As mulheres veganas, por exemplo, tiveram taxas 34% mais baixas de cancros especificamente femininos, como o de mama, colo do útero e de ovários.
Estes indivíduos foram comparados com um grupo de omnívoros saudáveis que come substancialmente menos carne do que a população em geral (duas porções por semana ou mais), tendo sido também feito o controlo de factores não-alimentares, tais como tabaco, álcool e historial de cancro na família.
Numa série de ensaios realizados, as pessoas foram submetidas a diferentes dietas e o seu sangue foi posto em contacto com células cancerosas humanas em crescimento numa placa de petri, de modo a perceber que dieta estimulava mais essas células. As mulheres alimentadas à base de uma dieta de plantas de apenas duas semanas, por exemplo, foram capazes de suprimir o crescimento de três tipos diferentes de cancro da mama. O mesmo sangue dessas mulheres conseguiu ainda desacelerar significativamente, e até parar, o crescimento das células de cancro da mama. Resultados semelhantes foram conseguidos por homens contra o cancro da próstata.
A melhoria na defesa do cancro, após duas semanas de alimentação saudável, é considerada como sendo resultado de alterações ao nível de uma hormona promotora do crescimento do cancro chamada IGF-1. A ingestão de proteína animal aumenta os níveis desta hormona no corpo, mas duas semanas após a mudança para uma dieta à base de plantas, os níveis de IGF-1 no sangue caem o suficiente para ajudar a retardar o crescimento de células cancerosas.
Desta forma, os estudos que comparam os níveis de IGF-1 em comedores de carne, vegetarianos e em veganos sugerem que devemos eliminar completamente das nossas dietas produtos de origem animal. Esta indicação é suportada ainda por um novo estudo, no qual os milhares de americanos veganos analisados não tinham apenas baixas taxas de obesidade, diabetes e hipertensão como também o risco de sofrerem de cancro era significativamente menor.
Segundo Kathy Freston, isto ganha sentido quando se considera a pesquisa feita por Dean Ornish e pela vencedora do Prémio Nobel, Elizabeth Blackburn, que descobriram que uma dieta vegan origina mais de 500 genes em mudança em apenas três meses. Estes genes transformam-se em genes que bloqueiam os que causam cancro de mama, doenças de coração, cancro de próstata e outras doenças.
“Esta é uma óptima notícia, uma vez que a maioria das pessoas pensa que são vítimas dos seus genes, estando impossibilitadas de evitar algumas das doenças mais temidas. Afinal o poder parece estar também nas nossas mãos – ou melhor, nos nossos garfos”, conclui a autora, especialista em bem-estar e saúde."
Publicado em 15 de Dez de 2012
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