A atividade dos “call center”... considerado para alguns como a “escravatura” do séc.XXI
"A
Ana ainda não perdeu a esperança de ser arqueóloga; a Maria do Carmo
trabalhou uma vida nos lanifícios para acabar desempregada aos 44 anos; o
Jaime já decidiu que vai ser dançarino e emigrar; o João adora o que
faz e não pensa em mudar. Os quatro têm idades, percursos e projetos de
vida diferentes, mas algo em comum: são todos operadores de “call
center”.
A
Ana, a Maria do Carmo, o Jaime e o João são alguns dos protagonistas de
um documentário que nos leva ao mundo dos call centers portugueses, um
mundo onde já trabalham cerca de 50 mil pessoas mas que é quase
desconhecido de quem está “do lado de cá da linha”.
O
“call center” é o equivalente tecnológico e “limpo” da “linha de
montagem” fabril. Um assistente de call center pode passar 8 horas por
dia fechado num cubículo a olhar para um computador, sem nenhum outro
contacto com o mundo “cá de fora” senão um microfone e um par de
auscultadores. Oito horas a dar informações, a resolver problemas – ou
não! – a vender produtos, a fazer inquéritos; a ouvir desabafos,
confidências e palavrões; a aturar de tudo: gente simpática, educada,
malcriada, irritada e impaciente… Oito horas com um sorriso na voz!“Bom
dia, em que posso ser útil” é um documentário da jornalista Margarida
Metello, com imagem de Albano Espírito Santo, som de Carlos Vicente,
edição vídeo de Mário Simões, pós-produção áudio de Carlos Nunes e
produção de Ana Lucas."
Géneros: Documentários
Data: 05 Abr 2012
Duração: 51 minutos
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