Recebi esta informação da APAAE* por email e com a autorização da mesma, decidi partilhá-la aqui, (tal e qual como recebi) pedindo a vossa máxima ATENÇÃO e DIVULGAÇÃO...
Estimadas Associações de Proteção Animal e protetores independentes
"Temos vindo cada vez mais a recolher animais “chipados” mas quando contactamos as bases de dados não se encontram inseridos.
Concluímos que os veterinários que colocam
os “chips” não os inserem nas bases nacionais e esquecem-se de
informar os donos que têm de se deslocar á respetiva junta para que aí insiram
o “chip” na base.
Por outro lado, existem juntas com grandes
deficiências em termos informáticos e outras que deixam atrasar imenso a inserção
dos números de chip nas bases.
Outro absurdo é existirem 2 bases
nacionais sendo uma do Sindicato dos médicos veterinários.
Pensamos que este sistema de identificação
de animais, só poderá funcionar quando os veterinários que colocarem os chips
sejam também, obrigatoriamente, quem os insere na base nacional.
Enviámos a carta que se segue á Sra.Ministra
da Agricultura, se concordarem que é importante que o sistema de identificação
de animais funcione de facto, se concordam que os veterinários que colocam os
chips devem ser também quem os insere nas bases e se concordam que devia haver
apenas uma base nacional, alertem e solicitem-no á sra. Ministra.
Se assim o entenderem, poderão enviar a
missiva que se segue ou outra que entendam pertinente, mas é cada vez mais
importante unirmos as nossas vozes por uma proteção animal que conduza cada vez
mais a melhores resultados."
Pel´a APAAE
Maria do Rosário Ferreira de Almeida
Contactos:
- Ministério da Agricultura
Praça do Comércio
1149-010 Lisboa
- Direção Geral de Alimentação e Veterinária
Largo da Academia Nacional das Belas
Artes, Nº2
1249-105 Lisboa
Missiva (um exemplo) que recebi da APAAE...
Ex.ma Senhora Ministra da Agricultura,
Ordenamento do Território e Pescas:
Ex.mo Senhor Diretor Geral de Veterinária:
"Cada vez verificamos mais que os animais que as ONG’s de Proteção Animal recolhem chegam ‘chipados’ mas não figuram nas bases de dados do CIRA e do CICAFE.
Em primeiro lugar parece-nos um absurdo a existência de duas bases de dados, por outro lado e ao tentarmos compreender a falibilidade que o sistema de identificação esta a mostrar concluímos o seguinte:
Os veterinários que colocam os ‘chips’ não os registam em nenhuma base de dados e nem sempre informam os donos que têm que se dirigir às respectivas juntas de freguesia para que as mesmas os insiram nas supracitadas bases.
Porém, os veterinários que colocam os ‘chips’ solicitam imensa documentação aos donos o que os leva a concluir que os ‘chips’ dos seus animais ou são ali mesmo introduzidos ou funcionam tipo GPS!! Também sucede os veterinários esquecerem-se de informar os donos que têm que se dirigir às juntas de freguesia e por sua vez também os proprietários se esquecem de o fazer...
Um ciclo vicioso com uma grave consequência: centenas de animais ‘chipados’ sem conseguirmos identificar os donos.
Também já tivemos feedbacks de diversas juntas que afirmam não possuir sistema informático ou ter tanto que fazer que estão atrasadas alegando que por isso mesmo deviam ser os veterinários a inserir os números dos ‘chips’, quando os colocam, no sistema de base de dados.
Aqui, concordamos com as juntas. Os veterinários que colocam os ‘chips’ têm que os introduzir na base de dados, caso contrário os trâmites complexos do processo e a intervenção de diversos organismos a que os donos têm que recorrer (veterinários e juntas), estão a conduzir ao insucesso do processo de identificação que, apesar de obrigatório, não se encontra a produzir os resultados desejados.
Apelamos para a rápida resolução desta questão que nos parece simples a partir do momento que os veterinários que colocam os ‘chips’ sejam os únicos responsáveis pela introdução dos respectivos números nas bases de dados. Ou, idealmente, numa única base de dados. Caso contrário os donos gastam dinheiro, cumprem a lei e não se verificam resultados.
Com os melhores cumprimentos."
Ex.mo Senhor Diretor Geral de Veterinária:
"Cada vez verificamos mais que os animais que as ONG’s de Proteção Animal recolhem chegam ‘chipados’ mas não figuram nas bases de dados do CIRA e do CICAFE.
Em primeiro lugar parece-nos um absurdo a existência de duas bases de dados, por outro lado e ao tentarmos compreender a falibilidade que o sistema de identificação esta a mostrar concluímos o seguinte:
Os veterinários que colocam os ‘chips’ não os registam em nenhuma base de dados e nem sempre informam os donos que têm que se dirigir às respectivas juntas de freguesia para que as mesmas os insiram nas supracitadas bases.
Porém, os veterinários que colocam os ‘chips’ solicitam imensa documentação aos donos o que os leva a concluir que os ‘chips’ dos seus animais ou são ali mesmo introduzidos ou funcionam tipo GPS!! Também sucede os veterinários esquecerem-se de informar os donos que têm que se dirigir às juntas de freguesia e por sua vez também os proprietários se esquecem de o fazer...
Um ciclo vicioso com uma grave consequência: centenas de animais ‘chipados’ sem conseguirmos identificar os donos.
Também já tivemos feedbacks de diversas juntas que afirmam não possuir sistema informático ou ter tanto que fazer que estão atrasadas alegando que por isso mesmo deviam ser os veterinários a inserir os números dos ‘chips’, quando os colocam, no sistema de base de dados.
Aqui, concordamos com as juntas. Os veterinários que colocam os ‘chips’ têm que os introduzir na base de dados, caso contrário os trâmites complexos do processo e a intervenção de diversos organismos a que os donos têm que recorrer (veterinários e juntas), estão a conduzir ao insucesso do processo de identificação que, apesar de obrigatório, não se encontra a produzir os resultados desejados.
Apelamos para a rápida resolução desta questão que nos parece simples a partir do momento que os veterinários que colocam os ‘chips’ sejam os únicos responsáveis pela introdução dos respectivos números nas bases de dados. Ou, idealmente, numa única base de dados. Caso contrário os donos gastam dinheiro, cumprem a lei e não se verificam resultados.
Com os melhores cumprimentos."
*APAAE – Associação de Protecção e Apoio ao Animal Errante
Castelo Branco - Portugal
Site Oficial: http://www.apaae.pt/
Castelo Branco - Portugal
Site Oficial: http://www.apaae.pt/
Como sempre Maria,tudo é feito pela metade,uma prática comum,sempre pela metade.
ResponderEliminarÉ verdade Ira! :(
EliminarEu (e talvez muitos cidadãos portugueses) pensava que quando um dono tomava a decisão de mandar colocar um chip no seu animal de estimação estava a tomar uma boa decisão, pois desta forma, caso o seu animal se perdesse, seria uma forma eficaz de poder encontrá-lo... No entanto, depois de ler este email, constato que infelizmente NA PRÁTICA, A REALIDADE PODE SER BEM DIFERENTE... :(